Esta poesia foi premiada com o segundo lugar na etapa estadual (MG) do concurso Talentos Fenae/APCEF no ano de 2018.
Na primavera da vida
O embrião se torna um ser
A criatura Divina
Que desabrocha ao nascer
No verão, feliz criança
Cai, levanta e segue adiante
Vai crescendo a esperança
De um dia ser importante
No outono, o pobre homem
Não tem tempo para nada
Os deveres o consomem
Oh, vida desperdiçada!
A aventura se encerra
No inverno, estação cruel
O corpo se rende à terra
E a alma se eleva ao céu
Há quem diga que a jornada
É puro e simples sofrer
"Daqui não se leva nada,
Então para quê viver?"
Desilusão faz história
Num mundo de perdição
Mas com Deus, sempre há vitória
Não importa a estação
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